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Estudante do Turquemenistão: "Sou testemunha da amizade entre a China e a Ásia Central"

16.05.2023 16h50  Fonte: Diário do Povo Online

Bayramdurdyyev Rahman, estudante turcomeno na China. (Foto: Zhang Wenjie, Diário do Povo Online)

"Vocês são testemunhas, beneficiários, construtores e comunicadores das relações China-Ásia Central. Espero que participem ativamente nas relações da China com os países da Ásia Central e promovam a causa da amizade, o espírito da Rota da Seda, divulguem a história da China e da Ásia Central, sejam mensageiros da amizade e uma ponte de cooperação...". No dia 15, a notícia de que o Presidente Xi Jinping havia escreviodo de volta aos estudantes da Ásia Central que estudam na Universidade de Petróleo da China (Beijing) fez com que os estudantes internacionais da Ásia Central ficassem satisfeitos.

Ao ouvir a notícia, Bayramdurdyyev Rahman, um estudante internacional do Turcomenistão, não conseguiu esconder sua empolgação: "Quando escrevemos a carta ao presidente Xi Jinping, esperavamos ter uma resposta, mas não esperávamos receber uma resposta do presidente”.

Rahman disse que veio para a China para estudar devido ao programa de cooperação conjunta sino-turcomeno. Conforme declarado na carta de resposta, "sou beneficiário das relações amistosas entre a China e a Ásia Central".

Rahman estudando. (Foto: Zhang Wenjie, Diário do Povo Online)

Desde 2009, a CNPC Amu Darya Gas Company e a Universidade de Petróleo da China lançaram um projeto de cooperação para selecionar graduados de excelência do ensino médio no Turcomenistão para estudar na China, na esperança de ajudar o país a cultivar um grupo de pessoas proficientes em tecnologia, mandarim e compreensão da cultura chinesa com uma perspectiva internacional.

Em 2010, 15 formandos do ensino médio do Turcomenistão foram selecionados para estudar na China após avaliação. Rahman foi um dos eleitos.

Antes de vir para a China, Rahman não entendia chinês: "Eu só tinha ouvido falar de Confúcio, Jackie Chan, Grande Muralha, guerreiros e cavalos de terracota e do chá chinês".

A morar na China há 13 anos, Rahman estudou mandarim, graduou-se em engenharia química e completou um mestrado em administração.

Quando chegou à China, há 13 anos, Rahman era introvertido. Graças à interação e ajuda de seus professores e colegas, começou a aprender a se adaptar gradualmente ao novo ambiente.

Em 2020, a pandemia interrompeu seu ritmo de vida e estudos. Rahman regressou ao seu país temporariamente, mas sempre pensando nos estudos. Este ano, finalmente voltou ao campus familiar. Com a aproximação da formatura, ele começou a defender sua tese de doutorado: a sinicização do marxismo.

O Turcomenistão é um país importante na antiga Rota da Seda, através da qual mercadorias chinesas foram continuamente transportadas para a Europa. Hoje, a iniciativa "Um Cinturão, Uma Rota" faz com que Rahman compreenda as verdadeiras mudanças trazidas às pessoas dos dois países. "Nos últimos anos, o volume de comércio entre a China e o Turcomenistão tem aumentado, e muitas empresas de logística no Turcomenistão esperam fazer negócios com a China. De pequenos telefones celulares, computadores e eletrodomésticos a grandes equipamentos de refinação de petróleo. Muitos produtos ao nosso redor são fabricados na China", afirmou.

"Passei 13 anos aqui e tenho um profundo afeto pela Universidade. Embora ainda não tenha saído, a saudade em meu coração já começou a se espalhar", confessa.