Shanghai provou seu apelo enquanto destino ideal de investimento estrangeiro, dado que 30 sedes regionais de corporações multinacionais e 15 centros de pesquisa e desenvolvimento foram certificados durante uma cerimônia na quinta-feira, de acordo com fontes oficiais.
Até o final de junho, Shanghai abrigava 985 sedes regionais de corporações multinacionais e 575 centros de P&D financiados por estrangeiros, tornando a cidade o destino mais atraente para corporações multinacionais na parte continental da China, segundo dados publicados na conta oficial de WeChat do governo municipal de Shanghai.
"O centro de P&D para o qual acabamos de obter a acreditação é o nosso centro global de P&D, e é o maior centro de inovação em toda a rede Otis", disse Sally Loh, presidente da Otis China.
"Shanghai é uma megacidade vibrante e dinâmica que fornece a empresas como a nossa um ambiente muito favorável. A certificação que acabamos de receber esta manhã como centro global de P&D é uma indicação das capacidades de inovação que temos, bem como da riqueza do conjunto de talentos disponível em Shanghai", referiu Loh, explicando que a razão pela qual o fabricante de elevadores e escadas rolantes sediado nos EUA escolheu Shanghai como o local para o seu centro de operações na China.
De acordo com Loh, os quase quinhentos engenheiros do centro atenderão não apenas o mercado chinês, mas também o resto do mundo.
"Produtos importados costumavam ser considerados bons. Mas agora é o contrário. Produtos feitos na China apresentam preços competitivos, alta qualidade e melhor experiência", disse Andy Guo, diretor administrativo da China na Kimberly-Clark, sediada nos EUA.
De acordo com Guo, na última década, a Kimberly-Clark fez cerca de 13 milhões de yuans de investimento por ano em pesquisa e desenvolvimento na China, sendo que o número atingiu os 25 milhões de yuans nos últimos dois anos, acima da média global.
"O investimento em inovação é apoiado pelo grande potencial de mercado. Considerando seu gigantesco grupo de renda média e a quantidade abundante de pessoas que passaram a fazer parte do grupo de renda média, é o maior mercado em crescimento para o futuro", disse Guo.
"Apesar dos desafios, fechamos acordos para adicionar mais de 50 novos centros na China nos últimos dois anos, e temos um plano mais ambicioso de abrir cerca de 100 novos centros por ano", disse Edward Hu, gerente geral do provedor de espaço de trabalho International Workplace Group (IWG), listado em Londres.
De acordo com Hu, o grupo, que entrou no mercado chinês em 1995, espera operar um total de quase 2.000 centros na próxima década.
"Desde nossa entrada no mercado chinês em 2003, estabelecendo uma fábrica na cidade, sentimos constantemente o ambiente de negócios internacional e voltado para o mercado que Shanghai nos oferece. Sentimos profundamente o forte apoio do governo local, e isso permitiu nos estabelecermos e crescer", disse Wu Yin, vice-presidente de marketing na China da empresa de bem-estar Melaleuca, sediada nos EUA.
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