A China tem confiança para atingir cerca de 5% de crescimento anual do PIB, e o país asiático intensificará os ajustes anticíclicos na política fiscal, além do estímulo da política monetária, disse o vice-ministro das Finanças da China, Liao Min, na sexta-feira durante uma reunião do Banco Mundial, de acordo com uma declaração do Ministério das Finanças da China no domingo (27).
O governo chinês introduziu recentemente uma enxurrada de políticas incrementais pró-crescimento que atraíram significativa atenção internacional, afirmou Liao.
Ele explicou que os formuladores de políticas chinesas também implementarão uma série de medidas robustas em áreas como lidar com a dívida do governo local, estabilizar o mercado imobiliário, aumentar a renda de grupos sociais importantes, proteger os meios de subsistência das pessoas, bem como promover atualizações de equipamentos e a troca de bens de consumo.
"Essas iniciativas visam alavancar os gastos do governo para estimular o investimento social geral e o consumo, aumentando assim a demanda efetiva do mercado", disse Liao enfatizando que a China está confiante em atingir a meta anual de crescimento econômico de cerca de 5%, aumentando ainda mais o ímpeto para acelerar o crescimento econômico.
Os comentários foram feitos na 110ª Reunião do Comitê de Desenvolvimento do Banco Mundial, realizada em Washington DC na sexta-feira (25).
Durante a reunião, Liao observou o progresso positivo na reforma do Banco Mundial liderada pelo presidente Ajay Banga, acrescentando que a China apoia as recomendações de reforma contidas no relatório A Future-Ready do Grupo Banco Mundial, e a China espera sua rápida implementação.
Os participantes da reunião apoiam amplamente o Banco Mundial em se tornar um banco de desenvolvimento multilateral maior, melhor e mais eficaz, e elogiaram o Banco Mundial por implementar uma série de reformas na construção de um banco de conhecimento, melhorando a eficiência operacional institucional, aumentando a capacidade financeira e mobilizando recursos do setor privado, disse a declaração.
Todas as partes têm grandes expectativas para a 21ª reposição da Associação Internacional de Desenvolvimento (AID) para fornecer maior financiamento concessional a países de baixa renda, auxiliando-os a atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. Todas as partes também apoiam o Banco Mundial na condução da revisão de acionistas de 2025 de acordo com a Declaração de Lima.
Segundo Liao, a China espera que o Banco Mundial use a revisão de acionistas de 2025 como uma oportunidade para garantir que sua estrutura de governança reflita melhor a nova dinâmica do cenário econômico global.
A China também apoia a 21ª reposição da AID e está disposta a contribuir dentro de sua própria capacidade, destacou Liao.
Nos primeiros três trimestres deste ano, o PIB da China cresceu 4,8% para atingir 94,97 trilhões de yuans (US$ 13,33 trilhões), de acordo com os dados divulgados pelo Departamento Nacionalde Estatísticas (DNE), indicando que a segunda maior economia do mundo continua a se expandir apesar de enfrentar uma série de desafios internos e externos.
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