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China pede ao EUA que não projetem sua lógica hegemônica na China

27.03.2025 15h52 

A China pede aos Estados Unidos para não projetarem sua lógica hegemônica na China nem verem as relações China-EUA através de uma mentalidade obsoleta da Guerra Fria, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun, em Beijing na quarta-feira.

Guo fez as observações em uma coletiva de imprensa regular em resposta a uma consulta da mídia sobre um relatório dos EUA, que afirmava que a China é a principal ameaça militar e cibernética para os Estados Unidos.

O lado dos EUA emite esses relatórios irresponsáveis e tendenciosos ano após ano, espalhando a narrativa da "ameaça da China" e provocando a competição entre os principais países, apenas como um pretexto para conter e suprimir a China e manter sua própria hegemonia, disse o porta-voz.

"O desenvolvimento da China é baseado em uma lógica clara da história e uma potente força motriz interna. Nossos objetivos, perseguidos de maneira aberta e honesta, são simplesmente permitir que o povo chinês viva uma vida melhor e faça maiores contribuições para o mundo. Não temos intenção de superar nem substituir nenhum país", observou Guo.

Ele disse que a questão de Taiwan é puramente um assunto interno da China, acrescentando que o lado chinês permanece firme em sua determinação de se opor à "independência de Taiwan" e salvaguardar a soberania nacional e a integridade territorial, e que ninguém deve subestimar nem julgar mal isso.

"Instamos os Estados Unidos a não projetarem sua lógica hegemônica na China nem verem as relações China-EUA através de uma mentalidade obsoleta da Guerra Fria, e a não conterem nem suprimirem a China sob o pretexto de competição estratégica", disse Guo.

Ele acrescentou que os Estados Unidos devem parar de ser coniventes e apoiar as forças separatistas da "independência de Taiwan" de todas as formas e parar de fazer propaganda sobre a "ameaça da China". Em vez disso, devem tomar medidas concretas para promover o desenvolvimento estável, saudável e sustentável das relações China-EUA.