Um porta-voz da parte continental da China afirmou nesta quarta-feira que o diálogo e as consultas através do Estreito devem, naturalmente, ser conduzidos com base no princípio de Uma Só China, uma vez que tanto a parte continental como Taiwan pertencem a uma China e Taiwan faz parte da China.
De 2008 a 2016, as negociações através do Estreito foram retomadas com base no Consenso de 1992, que incorpora o princípio de Uma Só China, resultando em uma série de acordos e múltiplos consensos, disse Chen Binhua, porta-voz do Departamento dos Assuntos de Taiwan do Conselho de Estado.
No entanto, desde que o Partido Progressista Democrata (PPD) chegou ao poder em 2016, recusou-se a reconhecer o Consenso de 1992, levando a comunicação e as consultas através do Estreito a um impasse, afirmou Chen numa conferência de imprensa regular, quando questionado sobre as declarações do líder de Taiwan, Lai Ching-te, que afirmou que o diálogo através do Estreito deveria ser conduzido "em termos de igualdade".
As consultas e negociações através do Estreito podem ser retomadas, desde que as autoridades do PPD voltem a defender o princípio de Uma Só China e o Consenso de 1992 e parem com as atividades separatistas de "independência de Taiwan", disse Chen, observando que, caso contrário, tais conversas não passariam de palavras vazias.
O futuro de Taiwan e o bem-estar dos compatriotas taiwaneses baseiam-se no desenvolvimento pacífico das relações através do Estreito e na reunificação da pátria, acrescentou Chen.
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