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China pede aos EUA que parem de forçar países latino-americanos a escolherem lados

19.09.2025 15h52 

A América Latina não é o quintal de ninguém e tem o direito de escolher de forma independente seu caminho de desenvolvimento e seus parceiros de cooperação, afirmou nesta quinta-feira o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian.

Na semana passada, a revista The Economist e o jornal The New York Times escreveram que os Estados Unidos adotaram uma política agressiva de pressão sobre os países latino-americanos este ano, alegando que o objetivo é expulsar as "práticas exploradoras" da China, em um esforço para salvaguardar a segurança e a estabilidade regionais. Os Estados Unidos coagiram os países da região a limitar ou mesmo cortar relações com a China, mas oferecem pouco em troca. As sanções, tarifas e o uso da força militar pelos EUA estão empurrando a região para mais perto da China.

"O comentário demonstra mais uma vez que a coerção, a pressão e a intimidação apenas afastam os países e serão cada vez menos eficazes", afirmou Lin em uma coletiva de imprensa regular.

Ele disse que a China e a América Latina são bons amigos e bons parceiros para a igualdade, o benefício mútuo e o desenvolvimento compartilhado. A abertura, a inclusão e a cooperação mutuamente benéfica são as marcas registradas da cooperação entre a China e os países da América Latina e do Caribe. Uma parceria mais estreita é a escolha dos povos chinês e latino-americano e atende aos interesses comuns de ambos os lados.

A China espera que os países de todo o mundo desenvolvam laços amigáveis e cooperativos com os países latino-americanos com base na igualdade e no respeito, afirmou ele.

Lin instou os Estados Unidos a deixarem de forçá-los a escolher lados, a pararem de interferir nos seus assuntos internos e a fazerem mais para contribuir para o seu desenvolvimento e prosperidade, em vez de se intrometerem e semearem a discórdia.

"Nenhuma tentativa de perturbar a amizade e a cooperação mutuamente benéfica da China com a América Latina terá sucesso", afirmou o porta-voz.