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Desenvolvimento econômico da China definido pelo seu caráter de abertura e benefícios mútuos

14.10.2025 18h08 

O presidente chinês Xi Jinping enfatizou que a determinação da China em ampliar sua abertura em alto nível não mudará; a determinação em compartilhar oportunidades de desenvolvimento com o mundo não mudará; e a determinação em promover a globalização econômica rumo a um futuro mais aberto, inclusivo, equilibrado e de ganhos mútuos não mudará.

Essas “três invariabilidades” revelam uma visão profunda, demonstrando, a partir da perspectiva da construção de uma comunidade com futuro compartilhado para a humanidade, a mentalidade ampla e a visão de longo alcance de um líder de um grande partido e de uma grande nação. Sob a orientação científica do pensamento econômico de Xi Jinping, o navio da economia chinesa avança, exibindo características marcantes de abertura e ganhos mútuos.

A China é beneficiária, contribuinte, defensora e promotora da globalização econômica. Desde a reforma e abertura, a economia chinesa se integrou profundamente no mundo, tornando-se um importante catalisador e âncora de estabilidade para o crescimento global.

A contribuição da China para o crescimento da economia mundial tem-se mantido em torno de 30% por um longo período. Seja na resposta à crise financeira asiática do fim do século passado, seja à crise financeira internacional de 2008, a China desempenhou um papel crucial na estabilização da economia global. Atualmente, problemas como o desequilíbrio entre crescimento e distribuição em alguns países, o conflito entre capital e trabalho, bem como o avanço do unilateralismo, protecionismo e extremismo, estão se agravando, trazendo ventos contrários e correntes regressivas à globalização econômica.

Como ressaltou o presidente Xi, o multilateralismo é a escolha inevitável para enfrentar as dificuldades globais, e a globalização econômica é uma tendência histórica irresistível. A China permanece sempre do lado certo da história, apoia e pratica o verdadeiro multilateralismo, defende firmemente o sistema multilateral de comércio centrado na Organização Mundial do Comércio, promove a reforma e o aperfeiçoamento da governança econômica global e contribui com sabedoria e soluções chinesas para que a globalização siga o caminho correto.

Xi Jinping apontou que manter a resiliência e a estabilidade das cadeias globais de produção e suprimentos é uma garantia importante para o desenvolvimento da economia mundial e que isso atende aos interesses comuns dos povos de todos os países. A China é o único país do mundo que possui todas as categorias industriais definidas pela classificação da ONU.

Durante a pandemia de Covid-19, a China, como maior país manufatureiro do mundo, garantiu que o “segmento chinês” das cadeias globais não se rompesse, contribuindo decisivamente para a luta global contra o vírus e para a recuperação econômica mundial.

Com a transformação e a atualização de sua estrutura industrial, a China construiu a maior e mais completa cadeia industrial e de suprimentos de energia renovável do mundo. Nos últimos dez anos, o país ajudou a reduzir o custo médio global da energia eólica em mais de 60% e o da energia solar fotovoltaica em mais de 80%.

Segundo Erik Solheim, vice-presidente da Aliança Internacional para o Desenvolvimento Verde da Iniciativa Cinturão e Rota, e ex-subsecretário-geral da ONU, a China é uma força indispensável na transição verde global e um promotor ativo das energias renováveis.

Desde que presidente Xi propôs, em 2013, a Iniciativa Cinturão e Rota, a cooperação sob esse marco evoluiu de "um esboço para uma pintura detalhada", tornando-se a mais ampla e maior plataforma de cooperação internacional do mundo.

A conectividade física avançou de forma concreta, com a construção de uma série de projetos emblemáticos como a ferrovia China-Laos, o trem de alta velocidade Jacarta–Bandung, o Porto de Chancay e a ferrovia Mombaça–Nairóbi, formando essencialmente a estrutura de interconectividade “seis corredores, seis rotas, múltiplos países e múltiplos portos”.

Os trens de carga China-Europa já ultrapassaram 110 mil viagens, tornando-se verdadeiras "caravanas de aço". Segundo a mídia alemã, esses trens revitalizaram Duisburgo, cidade que antes enfrentava declínio de dinamismo econômico. A conectividade também tem vindo a avançar continuamente: mais de 150 países e 30 organizações internacionais assinaram documentos de cooperação sob a Iniciativa, e a China firmou 23 acordos de livre comércio com 30 países e regiões.

A "conectividade entre corações" se aprofunda cada vez mais — inúmeros projetos pequenos, porém valiosos, voltados ao bem-estar social, em setores como agricultura, educação, saúde, redução da pobreza, gestão hídrica e prevenção de desastres, foram implementados com sucesso, melhorando efetivamente o bem-estar dos povos dos países integrantes.

Xi destacou, em 28 de março de 2025, ao se reunir com representantes do setor empresarial internacional, que caminhar junto com a China é caminhar junto com as oportunidades; acreditar na China é acreditar no amanhã; investir na China é investir no futuro.

O mercado chinês é de grande escala e crescimento rápido, com um consumo anual próximo de 50 trilhões de yuans e importações que superam os 20 trilhões. A China amplia ativamente suas importações e compartilha as oportunidades de seu vasto mercado, concedendo isenção total de tarifas para todos os produtos dos países menos desenvolvidos com os quais mantém relações diplomáticas. As sete edições já realizadas da Exposição Internacional de Importação da China registraram acordos de intenção de compra que somam mais de 500 bilhões de dólares.

O país tem se alinhado de forma proativa aos padrões internacionais de alto nível nas regras de comércio e investimento, melhorando continuamente o ambiente de negócios e ampliando de forma constante a abertura institucional. As restrições à entrada de capital estrangeiro no setor manufatureiro foram totalmente eliminadas, e projetos-piloto de abertura nos setores de telecomunicações, saúde e educação avançam de maneira ordenada.

Pesquisa da Câmara de Comércio EUA-China mostram que a grande maioria das empresas entrevistadas considera o mercado chinês indispensável para manter sua competitividade global. O desenvolvimento da China oferece ao mundo enormes oportunidades — e não o chamado “impacto”.