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China e EUA chegam a consenso básico sobre arranjos para abordar respectivas preocupações comerciais

29.10.2025 08h25 

O vice-primeiro-ministro chinês He Lifeng, também membro do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China, posa para uma foto com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, antes de suas conversações em Kuala Lumpur, Malásia, em 25 de outubro de 2025. (Xinhua/Bai Xueqi)

As delegações da China e dos EUA chegaram a um consenso básico sobre os arranjos para abordar as respectivas preocupações comerciais após dois dias de conversações em Kuala Lumpur.

A essência das relações econômicas e comerciais entre a China e os EUA é benefício mútuo e resultados ganha-ganha, e os dois países ganham com a cooperação e perdem com a confrontação, disse o vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng, após se reunir em Kuala Lumpur, de sábado a domingo, com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer.

Guiados pelos importantes consensos alcançados pelos chefes de Estado dos dois países em suas conversas telefônicas desde o início deste ano, os dois lados tiveram trocas de opiniões francas, aprofundadas e construtivas sobre importantes questões comerciais e econômicas de preocupação mútua, incluindo medidas da Seção 301 dos EUA sobre setores marítimo, logístico e de construção naval da China, extensão da suspensão de tarifas recíprocas, tarifas e cooperação em aplicação da lei relacionadas ao fentanil, comércio de produtos agrícolas e controles de exportação.

Os dois lados concordaram em elaborar detalhes específicos e seguir os processos de aprovação domésticos de cada lado.

He observou que manter o desenvolvimento estável das relações comerciais entre a China e os EUA serve aos interesses comuns dos dois países e de seus povos e atende às expectativas da comunidade internacional.

Em relação às divergências e atritos econômicos e comerciais, os dois lados devem defender os princípios de respeito mútuo, coexistência pacífica e cooperação ganha-ganha, conduzir diálogos e consultas em pé de igualdade e encontrar maneiras para abordar adequadamente as respectivas preocupações, disse o vice-premiê chinês.

Salvaguardar as conquistas arduamente alcançadas nas consultas econômicas e comerciais China-EUA requer esforços conjuntos dos dois lados, disse He.

O vice-premiê chinês instou o lado norte-americano a trabalhar com a China na mesma direção, implementar os importantes consensos alcançados entre os chefes de Estado dos dois países durante suas conversas telefônicas, bem como os ganhos das conversações comerciais bilaterais realizadas este ano, construir ainda mais a confiança mútua, gerenciar as divergências, expandir a cooperação mutuamente benéfica e promover as relações econômicas e comerciais China-EUA a um nível mais alto.

O lado norte-americano afirmou que a relação econômica e comercial entre os EUA e a China é a relação bilateral mais influente do mundo, expressando disposição para trabalhar com a China em espírito de igualdade e respeito para lidar adequadamente com as diferenças, aprofundar a cooperação e promover o desenvolvimento compartilhado.

Os dois lados concordaram que, sob a orientação estratégica dos chefes de Estado dos dois países, farão pleno uso do mecanismo de consulta econômica e comercial China-EUA, manterão uma comunicação estreita sobre as respectivas preocupações nos campos econômico e comercial e promoverão o desenvolvimento saudável, estável e sustentável das relações econômicas e comerciais para beneficiar os dois povos e contribuir para a prosperidade global.