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Uma relação econômica e comercial estável entre a China e os EUA beneficia não apenas os dois países, mas também o mundo

30.10.2025 13h48 

Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores anuncia reunião entre Xi Jinping e Donald Trump em Busan no dia 30 de outubro.

Em 29 de outubro, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China anunciou que, conforme acordado entre a China e os Estados Unidos, o presidente Xi Jinping se reunirá com o presidente norte-americano Donald Trump em Busan, Coreia do Sul, no dia 30 de outubro (horário local). Os dois líderes trocarão opiniões sobre as relações China-EUA e questões de interesse comum.

Nos dias 25 e 26 de outubro, as equipes econômicas e comerciais dos dois países realizaram em Kuala Lumpur, Malásia, uma nova rodada de consultas econômicas e comerciais. De acordo com as informações divulgadas após as negociações, as partes chegaram a um consenso sobre os arranjos para resolver suas respectivas preocupações. Ambas concordaram em definir mais detalhes e cumprir os procedimentos de aprovação interna.

Essas consultas atraíram ampla atenção internacional e seus resultados foram arduamente conquistados. Uma vez mais, foi demonstrado que a China e os Estados Unidos compartilham amplos interesses comuns e um vasto espaço para cooperação.

Mesmo diante de divergências, ambos os países podem lidar com elas adequadamente, com base no respeito mútuo e no diálogo, em pé de igualdade, encontrando uma forma adequada de convivência.

A história e a realidade do desenvolvimento das relações sino-americanas provam repetidamente que a essência dos laços econômicos e comerciais entre a China e os EUA é o benefício mútuo e o ganho compartilhado. Desde o estabelecimento das relações diplomáticas há 46 anos, o comércio bilateral tem crescido continuamente — de menos de US$ 2,5 bilhões em 1979 para quase US$ 688,3 bilhões em 2024.

Quando a Gigafábrica de Armazenamento de Energia da Tesla em Shanghai entrou oficialmente em operação, bateu recordes de velocidade de implementação; quando ambos os países ajustaram tarifas conforme o consenso das negociações de Genebra, o mercado de transportes marítimos entre China e EUA ficou “com falta de embarcações”... Esses exemplos vívidos e concretos demonstram que a cooperação entre China e EUA é benéfica para ambos, enquanto o confronto traz prejuízos mútuos.

As relações entre grandes potências afetam o cenário internacional. Uma relação econômica e comercial estável entre a China e os EUA beneficia não apenas os dois países, mas também o mundo. Como as duas maiores economias globais, a China e os Estados Unidos juntos representam mais de 40% da economia mundial.

A estreita interação econômica e comercial entre os dois é crucial para o funcionamento estável e o crescimento da economia global. A diretora-geral da OMC, Ngozi Okonjo-Iweala, declarou em entrevista à Reuters: “Espero sinceramente que a China e os Estados Unidos possam cooperar”, pois “qualquer tensão ou ‘desacoplamento’ entre as duas maiores economias do mundo afetará não apenas elas próprias, mas também outras regiões do planeta”.

No área do comércio, as relações sino-americanas estão entre as mais importantes do mundo, sustentando o crescimento estável do comércio global. No campo dos investimentos, os investimentos diretos mútuos promovem a transferência transfronteiriça de tecnologia, indústria e experiência gerencial, além de otimizar a alocação global de capital. Em termos de cadeias produtivas e de suprimentos, China e EUA detêm, respectivamente, as maiores capacidades de produção e consumo do mundo, e possuem alto grau de interdependência nessas cadeias.

Sob a lógica da divisão internacional do trabalho, o respeito mútuo, a convivência pacífica e a cooperação vantajosa para ambos, permitirão que essas “duas grandes embarcações” sigam uma rota de desenvolvimento estável, saudável e sustentável.

Para promover avanços substanciais na cooperação econômica e comercial entre a China e os EUA, é essencial implementar de forma firme os importantes consensos alcançados entre os dois chefes de Estado. Desde maio deste ano, sob a orientação desses consensos, os dois lados realizaram cinco rodadas de consultas econômicas e comerciais, obtendo uma série de resultados significativos.

Espera-se que o lado norte-americano avance na mesma direção da China, protegendo os frutos arduamente conquistados dessas negociações, cumprindo rigorosamente os consensos e transformando promessas em ações concretas.

O recém-concluído 4ª Sessão Plenária do 20º Comitê Central do Partido Comunista da China propôs “ampliar a abertura de alto nível ao exterior e criar um novo cenário de cooperação ganha-ganha”. Isso demonstra novamente ao mundo a firme confiança e determinação da China em continuar ampliando sua abertura.