
O desenvolvimento da China não pode se desvincular do mundo, e a prosperidade global também precisa da China. Abertura, cooperação e benefício mútuo são uma chave para compreender a modernização chinesa.
Em 10 de novembro, a 8ª Exposição Internacional de Importação da China (CIIE) foi encerrada em Shanghai. Como a primeira feira nacional do mundo voltada especificamente para importações — planejada pessoalmente pelo presidente Xi Jinping — o evento apresentou resultados impressionantes: US$ 83,49 bilhões em intenções de negócio anuais e 4.108 empresas de 138 países e regiões participaram, ambos números estabelecendo novos recordes históricos.
Já em 6 de novembro, Xi Jinping anunciou em Hainan que, em 18 de dezembro deste ano, o Porto de Livre Comércio de Hainan iniciará oficialmente o regime de operações alfandegárias especiais em toda a ilha, um marco importante da determinação da China em ampliar sua abertura de alto nível ao exterior.
Promover o desenvolvimento de alta qualidade por meio da ampliação abrangente da reforma e da abertura, concentrar esforços em desempenhar adequadamente o próprio trabalho e, ao mesmo tempo, injetar certeza e estabilidade no mundo por meio da abertura de alto nível: esse é um conteúdo essencial do pensamento de Xi Jinping sobre o socialismo com características chinesas para a nova era.
Ao longo de oito anos de prática, as duas grandes iniciativas mostram resultados notáveis. A CIIE acumulou mais de US$ 500 bilhões em transações, tornando-se um bem público internacional compartilhado por todo o mundo, e alcançando o objetivo de “realizar cada edição melhor que a anterior e sempre com novidades”.
Já o Porto de Livre Comércio de Hainan avançou de “grande iniciativa” em sua conceção para se tornar uma “medida emblemática” com o regime de operações alfandegárias especiais em toda a ilha, progredindo de forma sólida rumo ao objetivo de se tornar “um portal importante para a abertura da China na nova era”.
O apelo do Porto de Livre Comércio de Hainan se reflete, antes de tudo, em um planejamento preciso de abertura e em sua notável vitalidade de desenvolvimento. O porto define áreas como previdência, saúde e educação profissional como setores prioritários para atração de investimentos estrangeiros, oferecendo um mapa claro de oportunidades para investidores globais.
Nos últimos cinco anos, mais de 8.000 novas empresas de investimento estrangeiro foram estabelecidas em Hainan, com uma taxa média anual de crescimento de 43,7%. Esse ritmo não apenas mostra a confiança do capital estrangeiro nas políticas de abertura da China, como também evidencia o charme único de Hainan como um polo avançado de abertura.
No processo de avanço conjunto e de desenvolvimento compartilhado, o mundo não apenas testemunha a ascensão do Porto de Livre Comércio de Hainan, mas também percebe o “Potencial da China”, a “Força da China” e a “Atratividade da China”, expressos respectivamente pela escala do mercado chinês, pelo dinamismo do desenvolvimento de alta qualidade e pela governança estável do país.
O “potencial da China” vem do forte poder de crescimento de seu enorme mercado. O país já é o segundo maior mercado consumidor e importador do mundo. Com mais de 1,4 bilhão de habitantes, quase 50 trilhões de yuans em consumo anual e mais de 20 trilhões de yuans em importações, somados à expansão da classe média e ao surgimento de jovens consumidores, o ciclo interno torna-se ainda mais dinâmico.
O Porto de Livre Comércio de Hainan é uma extensão desse vasto mercado, oferecendo um canal mais conveniente para a entrada de bens, serviços e tecnologias globais na China.
A “força da China” é impulsionada pela inovação tecnológica e fundamentada na economia real.
A China acelera o desenvolvimento de novas forças produtivas avançadas, intensifica a transição verde, digital e inteligente, e segue alcançando avanços em inteligência artificial, tecnologia quântica, veículos de nova energia e outros setores, tornando-se um “campo de aplicação” e “campo de promoção” de novas tecnologias globais.
Nos três primeiros trimestres deste ano, o investimento estrangeiro real na indústria de alta tecnologia da China atingiu 170,84 bilhões de yuans. O país conta hoje com a maior força de pessoal em P&D do mundo, o maior número de clusters de inovação entre os 100 principais globais, e seu Índice Global de Inovação avançou para a 10ª posição.
O Porto de Livre Comércio de Hainan também se beneficia dessa energia inovadora, atraindo empresas de alta tecnologia por meio de políticas favorecidas, promovendo a integração profunda entre cadeias de inovação e industriais, consolidando suas bases de desenvolvimento e oferecendo novo impulso para o crescimento da economia mundial.
A “atratividade da China” deriva de um ambiente estável e de serviços de alta qualidade. A China segue construindo um ambiente de negócios de nível internacional, com regras de mercado, governança legal e abertura global. O “Expresso da CIIE” da Alfândega de Shanghai permite que mercadorias cheguem do armazém aduaneiro ao local da exposição em apenas 35 minutos.
Em termos de estabilidade política, a China garante continuidade por meio de planos quinquenais bem elaborados e da promoção do mercado unificado nacional, assegurando que políticas macroeconômicas sigam um planejamento consistente (“um único plano até o fim”). O Porto de Livre Comércio de Hainan também se beneficia dessa “governança da China”: um ambiente político estável, políticas transparentes e uma sociedade segura permitem que investidores globais atuem com confiança e planejem para o longo prazo.
“No passado, nossa abertura era para ‘acompanhar’; agora, nossa abertura deve ‘liderar’. Isso representa um nível mais alto de abertura.” Com a eminente entrada em vigor do regime de operações alfandegárias especiais na ilha de Hainan, as portas da China ao mundo se abrirão cada vez mais.
Uma China que avança com determinação na abertura de alto nível certamente injetará mais certeza e energia positiva no mundo. A confiança da China está se tornando a confiança do mundo. O futuro da China moldará profundamente o futuro global.
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