O presidente chinês, Xi Jinping, delineou na segunda-feira as oito ações da China para apoiar o desenvolvimento global, em seu discurso na I Sessão da 19ª Cúpula do G20 sobre Combate à Fome e à Pobreza no Rio de Janeiro.
A primeira é promover a cooperação Cinturão e Rota de alta qualidade. Com as janelas de financiamento recém-criadas de 700 bilhões de yuans (US$ 96,7 bilhões), bem como o Fundo da Rota da Seda com um aporte adicional de 80 bilhões de yuans (US$ 11,1 bilhões), a China segue construindo a rede multidimensional de conectividade Cinturão e Rota que é orientada para a construção da Rota da Seda verde e empoderamento da Rota da Seda digital.
A segunda é implementar a Iniciativa para o Desenvolvimento Global. Com base em mais de 1.100 projetos de desenvolvimento já em funcionamento, vamos garantir que o centro de pesquisa do Sul Global em construção funcionará como planejado, continuar fazendo bom uso de fundos de desenvolvimento de US$ 20 bilhões para apoiar os países em desenvolvimento e aprofundar a cooperação prática nas áreas como redução da pobreza, segurança alimentar e economia digital.
A terceira é apoiar o desenvolvimento na África. Xi disse que na Cúpula do Fórum de Cooperação China-África, nesse setembro, ele anunciou dez ações de parceria para promover de mãos dadas com a África a modernização nos próximos três anos, bem como o apoio financeiro de 360 bilhões de yuan (US$ 49,7 bilhões) para o efeito.
A quarta é apoiar a cooperação internacional na redução da pobreza e segurança alimentar. A China decide aderir à "Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza", e apoia o G20 a seguir convocando da Reunião Ministerial de Desenvolvimento, e continuará comprometida com a sediação da Conferência Internacional sobre Perda de Alimentos e Desperdício.
A quinta é que a China, junto com o Brasil, a África do Sul e a União Africana, está propondo uma Iniciativa sobre Cooperação Internacional na Ciência Aberta para ajudar o Sul Global a ter melhor acesso a avanços globais em ciência, tecnologia e inovação.
A sexta é apoiar o G20 a levar a cabo cooperação prática para o benefício do Sul Global, fazer bom uso dos resultados como o Roteiro para Aumentar Investimento em Energia Limpa em Países em Desenvolvimento e os Princípios de Alto Nível sobre a Bioeconomia. A China apoia os trabalhos do Centro de Pesquisa do Empreendedorismo sobre as Economias do G20 com sede em Beijing, e apoia a cooperação na educação digital e a digitalização de museus e arquivos antigos.
A sétima é implementar o Plano de Ação Anticorrupção do G20. A China está fortalecendo a cooperação com outros países em desenvolvimento nas áreas como repatriação de fugitivos, recuperação de ativos, negação do refúgio de corrupção e capacitação anticorrupção.
A oitava é que a China está aprimorando a abertura de alto padrão e unilateralmente ampliando a abertura aos países menos desenvolvidos (PMDs). A China anunciou a decisão de oferecer a todos os PMDs que têm relações diplomáticas com a China o tratamento de taxas alfandegárias zero para 100% dos produtos desses países. De agora a 2030, as importações da China dos outros países em desenvolvimento ultrapassarão, provavelmente, US$ 8 trilhões.
A Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza foi lançada na primeira sessão da cúpula.
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